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Movimentação financeira das PMEs cresce 1,6% em junho, segundo IODE-PMEs
Dentre os setores monitorados, Indústria (+10,6%) e Infraestrutura (+6,5%) tiveram o melhor desempenho no período
- Alta é em relação ao mesmo período do ano anterior, mas mostra desaceleração frente aos últimos meses
- Dentre os setores monitorados, Indústria (+10,6%) e Infraestrutura (+6,5%) tiveram o melhor desempenho no período
- Reabertura da economia, com maior controle dos casos graves de Covid-19, contribui para os resultados observados no mercado de PMEs em 2022
Julho de 2022 – Em junho de 2022, o Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs (IODE-PMEs) mostra que a média da movimentação financeira real das pequenas e médias empresas brasileiras (PMEs) apresentou crescimento de 1,6% na comparação com junho de 2021. Mesmo com avanço, o resultado configura uma desaceleração frente aos resultados observados nos últimos meses - na comparação direta com maio de 2022, o índice mostrou recuo de 4,4%.
O IODE-PMEs funciona como um termômetro econômico das empresas com faturamento de até R$ 50 milhões anuais, consistindo no monitoramento de 637 atividades econômicas que compõem cinco grandes setores: Agropecuário, Comércio, Indústria, Infraestrutura e Serviços.
Figura 1: IODE-PMEs
(Número índice – base: média 2019=100)
Fonte: IODE-PMEs (Omie)
Incorporando o resultado do último mês, o IODE-PMEs indica que a média da movimentação financeira real das PMEs no país avançou 3,4% no segundo trimestre do ano, na comparação com o segundo trimestre de 2021.
“O resultado é um alento para a economia brasileira, considerando os desafios enfrentados pelo país atualmente, com destaque para a intensa subida de juros e a elevada inflação nos últimos meses. As pequenas e médias empresas possuem um papel importante na atividade econômica brasileira, de modo que sua recuperação neste ano ajuda a explicar os bons resultados observados no mercado de trabalho no período recente (redução da taxa de desocupação em ritmo acima do esperado previamente pelo mercado)”, avalia Felipe Beraldi, Especialista de Indicadores e Estudos Econômicos da Omie.
Segundo as aberturas setoriais do IODE-PMEs, o crescimento do índice em junho, frente ao mesmo período do ano anterior, foi puxado pelo avanço da movimentação financeira real nos setores da Indústria (+10,6%) e Infraestrutura (+6,5%).
Já o setor de Comércio apresentou ligeiro crescimento de 1% no período, composição que reflete o avanço no segmento de ‘comércio e reparação de veículos’ e certa retração pontual do varejo. Por outro lado, o setor de Serviços foi a surpresa negativa, apresentando a primeira retração (-2,9%) na comparação anual desde o primeiro semestre de 2021.
“Apesar do resultado negativo observado em alguns segmentos do Comércio e no setor de Serviços, ainda é cedo para assumir o desempenho como tendência. Especificamente para o segundo semestre do ano, ainda há espaço para observarmos uma sustentação dos setores de Comércio e de Serviços, especialmente com as novas medidas fiscais do governo para dar sustentação ao consumo, em meio às dificuldades observadas no ambiente econômico global. Ainda que tais medidas tenham efeitos controversos nas finanças públicas, os efeitos de curto prazo sobre a movimentação financeira das PMEs tendem a ser positivos, uma vez que abrem espaço para consumo além do essencial no orçamento das famílias, em meio à forte inflação de alimentos e combustíveis”, finaliza Beraldi.
Sobre o Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs (IODE-PMEs)
Compreendendo a relevância das PMEs no desempenho econômico do nosso país, a Omie desenvolveu o Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs (IODE-PMEs), que acompanha as atividades econômicas das pequenas e médias empresas brasileiras. A pesquisa da scale-up Omie é um tipo de apuração inédita entre as empresas do segmento, atuando como um termômetro econômico das empresas com faturamento de até R$ 50 milhões anuais, além de oferecer uma análise segmentada setorialmente do mercado de PMEs no Brasil. Para elaborar os índices, a Omie analisa dados agregados e anonimizados de movimentações financeiras de contas a receber de mais de 100 mil clientes, cobrindo 637 CNAEs (de 1.332 subclasses existentes) – considerando filtros de representatividade estatística. Os dados são deflacionados com base nas aberturas do IGP-M (FGV), tendo como base o índice vigente no último mês de análise, com o objetivo de expurgar o efeito meramente inflacionário na série temporal, permitindo que se observe a evolução das movimentações financeiras em termos reais.
Sobre a Omie
Fundada em 2013 por Marcelo Lombardo e Rafael Olmos, a Omie tem o propósito de levar prosperidade para qualquer negócio, oferecendo um sistema de gestão inovador, completo e ilimitado. Em oito anos, a scale-up tornou-se líder do segmento, com mais de 21 mil escritórios contábeis parceiros e mais de 100 mil clientes em todo país. No último ano, dobrou sua equipe e atingiu a marca de mais de 1700 colaboradores, entre matriz, unidades próprias e franqueadas. A empresa é ancorada em três pilares: Gestão por meio do software, Educação - com a Omie.Academy, pilar educacional da empresa que leva capacitação profissional continuada aos empreendedores de forma gratuita - e Finanças - com acesso à serviços financeiros com conta digital nativa do sistema e cobranças via boleto e PIX, com custos bem mais baixos, além de linhas de crédito e soluções para apoio à gestão de pequenas e médias empresas, como o Itaú Meu Negócio gestão by Omie, produto em parceria com o banco Itaú e que faz a integração dos sistemas de gestão e financeiro. Além disso, sua atuação regional com a Rede de Franquias, com 130 unidades, a torna a única empresa do segmento a figurar entre as 100 empresas que mais crescem no País, segundo o ranking da Deloitte, estreando no terceiro lugar.
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