Começa nesta segunda-feira (1º) a coleta domiciliar do Censo Demográfico 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A pesquisa nacional é realizada a cada dez anos, mas foi adiada em 2020 devido à pandemia de Covid-19 e em 2021 por falta de orçamento.
Após determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), o governo federal liberou os R$ 2,3 bilhões necessários para a realização da operação.
Censo demográfico
O IBGE estima que existam hoje cerca de 215 milhões de pessoas nos 75 milhões de domicílios nos 5.568 municípios do país.
Além saber exatamente qual o tamanho da população, o Censo visa tirar uma fotografia detalhada dos brasileiros, mostrando suas principais caraterísticas socioeconômicas, incluindo idade, sexo, cor ou raça, religião, escolaridade, renda e saneamento básico dos domicílios.
Até o início de novembro, os recenseadores visitarão cada um dos domicílios do país, incluindo aldeias indígenas. Inclusive, pela primeira vez, os moradores de territórios quilombolas serão contabilizados.
A coleta domiciliar nas áreas indígenas começa em 10 de agosto, e a dos territórios quilombolas, em 17 de agosto.
Segundo o IBGE, os primeiros resultados do Censo 2022 estão previstos para serem divulgados ainda no final deste ano. Outras análises e cruzamentos de dados serão divulgados ao longo de 2023 e 2024.
Central
Neste ano, o Censo 2022 terá uma central telefônica exclusiva para esclarecer as dúvidas da população durante a coleta domiciliar.
O Centro de Apoio ao Censo (CAC), disponível via 0800 721 8181, terá 180 agentes censitários para auxiliar a sociedade a preencher o questionário via internet ou telefone.
